#escoliose idiopática
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Coluna Espaço Aberto
Já passamos por isso e agora são os jovens que convivem com uma doença que atinge quase 5% da população mundial APELIDO Não são um nem dois, os amigos que conheço que quando garoto eram chamados de corcunda. Eu também cheguei a ouvir isso por conta da postura não ereta de andar. "GRAÇA" Embora isso sempre tenha sido motivo de gozação entre a molecada da escola ou futebol – jamais foi encarado como pejorativo ou de menosprezo – nunca se levou muito a sério o andar corcunda da piazada. GRAVE Apesar de todas as brincadeiras que se fazia sobre Escoliose, inclusive com meninas da turma que também tinham postura torta, ou aparente deformidade na coluna, o problema não tem nada de engraçado. É mais sério do que possamos imaginar. DOENÇA A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é uma deformidade da coluna vertebral e do tronco que afeta crianças e adolescentes aparentemente saudáveis, sendo a maioria meninas. ADOLESCÊNCIA A doença pode progredir durante os rápidos períodos de crescimento e atinge entre 2% e 4% da população. No Brasil isso representa 6 milhões de pessoas. EXAME O principal aliado do tratamento para a EIA é o diagnóstico, pois mais de 99% dos casos, quando detectados precocemente, têm a deformidade estabilizada por meio de tratamento conservador (não cirúrgico) específico para a doença. "OPERAÇÃO" No entanto, no Brasil, o diagnóstico tardio e a não realização de tratamento conservador adequado têm levado um grande contingente de adolescentes à cirurgia, uma intervenção altamente complexa e com riscos. ESTUDO Uma pesquisa recente sobre o tema tenta explicar quais são os fatores que têm impedido o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença no país. FINALIDADE O objetivo geral do projeto é contribuir no desenvolvimento de estratégias para o diagnóstico e tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) no Sistema Único de Saúde (SUS), sob o princípio da integralidade do cuidado. ANÁLISE Os estudos buscam compreender a situação do tratamento de escoliose no Brasil, tendo como base dados estatísticos, análise documental e revisão de literatura. TRATAMENTO APLICADO Diante disso, a proposta é analisar as percepções de pacientes, familiares e profissionais de saúde sobre a escoliose, em relação aos itinerários terapêuticos vivenciados. CORPO A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é uma alteração da coluna vertebral e do tronco, tridimensional, que afeta crianças e adolescentes, sendo a maioria meninas (cerca de 80%). RAPIDEZ A EIA, que corresponde a cerca de 80% das escolioses, progride durante os rápidos períodos de crescimento, conhecidos como "estirões de crescimento", e tem algo grau de evolução. RISCOS Se não tratada, pode progredir a um nível que afeta órgãos como coração e pulmão, levando a condições incapacitantes. O que se observa mais frequentemente, além dos comprometimentos de saúde, é o impacto psicológico que ela causa, pois afeta a autoestima, os processos de sociabilidade, condições de estudo e trabalho, especialmente a longo prazo. TEMPO O tratamento de crianças e adolescentes com escoliose é uma corrida contra o tempo. Quanto antes detectada, isto é, no início de sua evolução, maior a possibilidade que o tratamento conservador seja eficiente e consiga controlar a progressão da curva. "GINÁSTICA" O tratamento conservador significa a realização de exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose e o uso de órtese com correção 3D que, comprovadamente em vários estudos, são muito eficientes. AVALIAÇÃO Se a escoliose já está em alto grau, a cirurgia é a principal alternativa. É uma cirurgia complexa, com riscos significativos. Mas, segundo a literatura, apenas 0,3% dos casos precisam de cirurgia, pois, mesmo com tratamento conservador, a progressão atinge um patamar muito alto. 8 ANOS NA FILA No entanto, no Brasil, a cirurgia tem sido indicada como o tratamento mais frequente. E, o pior, há filas no SUS que podem chegar a até oito anos de espera, o que, evidentemente, agrava muitíssimo a escoliose. OPINIÃO Na mesma linha de outras doenças conhecidas, os pacientes com problemas de Escoliose que dependem do Serviço Público de Saúde, infelizmente aumentam a fila de doentes desolados que precisam se conformar com uma longa espera. GOVERNO FEDERAL Se servir como consolo aos milhões de doentes espalhados pelo Brasil, o O Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) recebeu em 2023 o maior investimento já disponibilizado anualmente pelo Ministério da Saúde, de R$ 657 milhões, inseridos no Novo PAC. RECORDE O desempenho recorde foi obtido com uma série de esforços, que envolveram o aumento da capacidade produtiva de medicamentos em Farmanguinhos (da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz), desenvolvimento de produtos de terapia celular avançada para câncer e plataforma tecnológica inovadora em RNAm, com o Instituto Butantan e Biomanguinhos/Fiocruz, nova plataforma para soros, além de investimento em inovação para dispositivos médicos e equipamentos, com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). PREVISÃO Entre 2024 e 2026, a estimativa do Ministério da Saúde é investir mais de R$ 8,1 bilhões no CEIS. Com esse investimento, o governo avança na estratégia para reindustrialização do país em um dos setores mais importantes para a política industrial brasileira, a saúde. PRIVADO Além do recurso do Ministério da Saúde, há previsão de investimentos privados e oriundos de financiamento público de outros órgãos para produção e inovação, totalizando R$ 42,1 bilhões em quatro anos. Read the full article
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Dismetria – Uma Perna Menor Que a Outra
A Dismetria é a diferença de altura entre os membros inferiores, as pernas. Esta diferença pode ser ligeira, de apenas alguns milímetros ou chegar mesmo a 1 ou mais centímetros (até 13 mm é normal). Quanto maior for a diferença entre o comprimento das duas pernas, maior será o desconforto da pessoa, já que dificulta bastante a locomoção. - Dificuldade ao caminhar; - Alterações no joelho, que podem ficar voltados para dentro ou fora; - Aparecimento de pequenas fraturas, chamadas de fratura por stress; - Desenvolvimento de escoliose, já que a coluna vertebral adota uma posição errada; - Desenvolvimento de artrite ou artrose nas articulações; - Dores nas costas, anca, ombros e no pescoço.
Todas estas complicações podem estar relacionados entre si, pois como uma das pernas é mais curta, o corpo terá adotar posturas compensatórias incorretas, que com o passar do tempo podem causar dores e inflamações. É possível compensar esta diferença entre pernas com o uso de compensações, se a diferença entre as suas pernas for menor ou a igual a 3 cm é possível com calçado adequado levar uma vida normal com o uso de palmilhas ou calcanheiras. Se a altura for superior pode e deve fazer a compensação diretamente na sola do seu calçado.
Diagnóstico
A diferença de comprimento dos membros inferiores é designada por dismetria ou heterometria ou seja é a diferença entre os comprimentos (uma perna maior do que a outra), causada por alteração anatómica ou estrutural dos membros inferiores. Pode ser feito por exame de escanometria ou pela medicação com fita.
Causas da dismetria
As causas de uma perna mais curta que a outra provocando alteração mecânica são várias, e podem ser: desequilíbrio muscular, patologias degenerativas, desgaste articular, deformidade óssea, traumas, pós-cirúrgico e genética.⠀ ⠀ – Neuromuscular Desequilíbrio muscular causando tração diferente na pelve gerada pelo encurtamento especialmente do piriforme (que leva a uma rotação externa do fêmur encurtando assim da perna) e isquiotibiais. Exemplo: Algumas doenças como pólio e paralisia cerebral. – Deformidades ósseas : Genu recurvatum, valgo, varo, Arcos costais e vértebras assimétricos , escoliose – Trauma e pós operatório Fratura dos ossos da perna ou lesão da Placa epifisária, pós operatório de algumas próteses como quadril e joelho – Idiopática/genética Transtorno dos quadris (tais como Legg-Perthes-Calve ‘ou epifisiólise femoral). – Alterações degenerativas avançadas como artrose ou doenças que levam ao desgaste articular (Exemplo: artrite)
A Dismetria interfere na marcha e na corrida?
Sim, a dismetria tem efeitos na marcha, corrida, postura e deambulação e pode causar fraturas de stress no fémur e na tíbia e o membro mais longo responsável por lombalgias (dores na coluna vertebral); causador de escolioses (desvios na coluna vertebral). Existe também uma forte correlação entre o membro mais longo e fasceíte plantar unilateral (dor na planta do pé).
Tratamento para dismetria
O Tratamento de desigualdade no comprimento das pernas envolve muitas abordagens diferentes, que variam entre ser funcional, estrutural ou até mesmo a combinação de ambas. Pode ser iniciado fisioterapia: – liberação miofascial (massagem) – alongamento dos músculos encurtados. – manipulação ou mobilização da coluna vertebral, sacrilíaca, quadril, joelho e pé Órteses: Sapatos com elevação podem ser usados para tratar discrepâncias de dois a seis cm (geralmente até 1 cm podem ser inseridos no sapato palmilhas Para maiores desigualdades no comprimento da perna, o sapato deve ser construído sob medida e personalizado. >>> Discrepância de comprimento dos membros inferiores >>> >>> Baropodometria para avaliação da pisada >>> Read the full article
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#escoliose #cirurgia #saude #coluna #escolioseidiopatica #adolescente #junho #escoliosebrasil #portaljornale #jornale
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Menina com 'coluna em S' passa por cirurgia de correção da curvatura: 'Vamos vencer a batalha', diz mãe
Menina com ‘coluna em S’ passa por cirurgia de correção da curvatura: ‘Vamos vencer a batalha’, diz mãe
Ana Patrícia Maestrello, de Marília (SP), contou ao g1 que a filha Agatha, de 12 anos, não via o momento de ser operada. Coluna da menina já ultrapassava os 100 graus de curvatura e comprometia órgãos. Agatha Rebeca Maestrello, de 12 anos, foi diagnosticada com Escoliose Idiopática; curvatura já progrediu de 75 para 101 graus Ana Patrícia Maestrello/Arquivo pessoal A menina de Marília (SP) que…
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Junho verde é um mês dedicado a conscientização sobre a escoliose, uma patologia que atinge aproximadamente 13% da população mundial. . Escoliose é o nome dado ao desvio da curvatura da coluna. Esta alteração pode ser por diversos motivos, como: adaptações posturais, alterações miofasciais, distúrbios da musculatura dos olhos, oclusão dentaria e tb a escoliose idiopática. . No Boa Pisada tratamos a escoliose postural com o uso da palmilha postural Boa Pisada, que ajusta a postura, trazendo simetria e melhoria para a escoliose. As palmilhas são combinadas com a osteopatia, que ajuda no tratamento. Em casos mais graves, realizamos coletes ortopédicos sob medida. . 🦶O Boa Pisada possui varias soluções de forma a melhorar a inclusão e a reabilitação. . 📆Agende o seu horário, teremos o maior prazer em atendê-los! . 🏥 R. Benjamin Zilli - 404, Ahú - Curitiba-PR ☎️ (41) 99914-6068 . #boa_pisada #escoliose #orteses #saude #inclusao #reabilitacao #fisioterapia #curitiba #biomecanica #pisada #escoliose #fisio #ortopediatécnica #scoliosis #herniadedisco #coluna #dornascostas #dorlombar #colunavertebral #postura #lombar #osteopatia #cervicalgia #cifose #colete #dornacoluna #hiperlordose #ortopedia #dorciatica #fisioterapeuta #espondilolistese (at Boa Pisada) https://www.instagram.com/p/CBDmFRhlAwq/?igshid=9c4i8ov3g53
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Como você deve dormir com escoliose?
https://exenin.com/dor-nas-costas/como-voce-deve-dormir-com-escoliose/
Se um indivíduo tem uma curva nas costas em vez de ter as costas retas, então ele ou ela é denominado de ter uma condição chamada escoliose. A curva ou curvatura nas costas é denominada como curva escoliótica e pode ser leve, moderada ou, em alguns casos, grave. Casos em que não há causa identificada por que a escoliose desenvolvida recebe o nome de escoliose idiopática. Nos casos em que a escoliose se desenvolve como resultado de uma discrepância no comprimento do membro ou como resultado de espasmos musculares, ela é denominada como escoliose não estrutural. Há casos em que a coluna em si é curva. Isto é o que é denominado como escoliose estrutural e esta é uma condição irreversível.
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Escoliose é, uma das grandes representantes das deformidades músculo-esqueléticas. Escoliose pode ser classificada etiologicamente em idiopática, neuromuscular e congênita além de casos secundários a patologias não usuais como neurofibromatose, síndrome de Marfan, tumores ósseos (osteoma osteóide, osteoblastoma, cisto ósseo aneurismático, granuloma eosinofílico, hemangioma, sarcoma de Ewing, osteossarcoma), deformidades pós-radiação, osteocondrodistrofia e osteogênese imperfeita. A fisioterapia tem como objetivo proporcionar o alongamento das cadeias musculares, aumentar a flexibilidade e mobilidade da coluna e melhorar o padrão postural do paciente. #escoliose #escolioseidiopatica #escoliosebrasil #escoliosis #escoliosedoadulto #escoliosetratamento #mirandópolis #bairromirandópolis #clínicadefisiotetapiaárvoredavida #fisioterapia #physioterapy #ginásticaholística #pilatesreabilitação #cinesioterapia (em Clínica de Fisioterapia Árvore da Vida) https://www.instagram.com/fisioarvoredavida/p/Byk4z8EnWvs/?igshid=bntmjy01459k
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Os Tipos de Desvios Posturais
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Hiperlordose
A hiperlordose é acentuação da curvatura da coluna, que comumente ocorre na região lombar. Ela é pode ser ocasionada por fatores genéticos ou por má postura. Comumente, este desvio gera uma anteversão pélvica, fazendo com que além do aumento da curva, haja uma compressão dos discos lombares que em estado extremo, e com a sobrecarga diária, pode vir a causar um quadro de hérnia de disco. A fraqueza da musculatura abdominal e a contração de determinados grupos musculares de modo incorreto, também podem gerar a acentuação da curvatura lombar e compressão discal. Gestantes e pessoas obesas podem ter hiperlordose lombar devido ao deslocamento do centro de gravidade.Essa curva acentuada (para frente) pode surgir no corpo como uma forma de compensação dessa maior massa abdominal. A hiperlordose pode aparecer também na coluna cervical, e quem sofre desse tipo de desvio sofre muitas dores na região acometida, podendo também desenvolver hérnia de disco devido a sobrecarga nos discos intervertebrais.
– Hipercifose
A hipercifose é o aumento da curvatura da coluna torácica. Ela pode variar de indivíduo para indivíduo e se instalar durante a fase do crescimento ou durante a vida adulta. A principal causa desse desvio são as posturas incorretas durante as atividades diárias. Esse mau posicionamento adotado por período prolongado, também favorece o desequilíbrio muscular, encurtando e aumentando de modo não saudável o tônus da musculatura da região peitoral (dando a aparência de corcunda) e a longo prazo dos músculos cervicais. Essa curvatura não normal também pode ocorrer na região cervical. E em relação às vértebras pode ocasionar compressão discal anterior, o que também resulta em grande quadro de dor
– Escoliose
A escoliose se trata da presença de uma ou mais curvaturas na coluna vertebral no sentido lateral.Uma curvatura é denominada escoliose em C, já em mais de uma curvatura é denominada de escoliose em S. Provoca o desgaste dos ossos e discos intervertebrais resultando em deformidades visíveis na coluna vertebral. Sua causa também varia entre idiopática, genética e maus hábitos. Quando relacionado a maus hábitos, esses desvios posturais se justificam como forma de compensação quando distribuímos o peso do nosso corpo de modo não uniforme por tempo prolongado. Seja sentado, parado em pé, ou executando por muito tempo a mesma tarefa somente com um dos lados do corpo (o que ocorre muito em esportes unilaterais como o tênis).Nessa patologia, de modo simplista, um dos lados (o côncavo) sofre uma espécie de estiramento muscular, se tornando mais alongado e mais fraco. Já o outro lado da coluna, também alterado (o convexo), se torna encurtado e de modo negativo mais “forte”. Esse desequilíbrio muscular associado à má postura causam o aumento desse desvio e as dores na coluna.Os Benefícios da Prática de Exercícios Físicos no Tratamento dos Desvios Posturais É sabido da importância que o exercício físico tem principalmente para o homem moderno que com as facilidades cotidianas, torna-se cada vez mais sedentário. Esse sedentarismo tem uma intima ligação com a má postura tanto no trabalho como em momentos de lazer, ao assistir televisão, por exemplo, e até mesmo estende-se para os momentos de refeições e de sono. Ou seja, a cada ciclo de 24h o homem moderno causa mais estragos do que benefícios para o maquinário que o mantém no seu trabalho, nos momentos de lazer e de sono: o seu próprio corpo.Porém, nem tudo está perdido, pois o exercício físico, além de trazer diversas adaptações fisiológicas como: melhora do volume de oxigênio, volume de ejeção (melhorando a eficiência do coração) melhora do sono, do humor (devido a liberações e regulações hormonais), ele também proporciona adaptações musculares e neurais como: força, potência, resistência, consciência corporal, equilíbrio, etc.Temos na prática de exercício físico regular um importante meio de tratar e prevenir diversas patologias, inclusive os desvios posturais. Antigamente, era comum pensar que esses desvios posturais só poderiam ser tratados com sessões de fisioterapia, embora sejam extremamente necessárias.Vale ressaltar que não deve ser uma solução adotada em longo prazo (ao contrário do exercício), uma vez que a fisioterapia possui função de reabilitar o sujeito. Assim, ele poderá voltar minimamente às atividades diárias. O exercício físico tem o papel de auxiliar a fisioterapia fazendo com que haja uma melhora significativa no quadro do desvio postural. Contudo, ambas se completam.O exercício físico faz com que o indivíduo além de executar o treino de modo correto, no que diz respeito aos aspectos biomecânicos, faz com o que o praticamente reflita, repense e mude seus hábitos, por isso a importância da prática regular de exercícios. Logo, o aluno se beneficiará das adaptações do treino e mudará seus hábitos, proporcionando uma melhora em longo prazo eficaz.
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Escoliose
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A escoliose é considerada uma adaptação postural que acontece na coluna vertebral, fazendo com que o eixo da coluna seja lateralizado. Caracteriza-se por apresentar desvio lateral não fisiológico da coluna, tirando-a assim da linha mediana. O alinhamento da coluna vertebral acaba sendo prejudicado, fazendo com que as articulações posteriores acabem sofrendo inclinação lateral e rotação de forma simultânea.
A escoliose estrutural caracteriza-se pela rotação e inclinação do corpo da vértebra, fazendo com que as curvas espinhais acompanhem um padrão de deformidade em rotação. Dependendo da estrutura em que se apresenta, pode apresentar alterações em posicionamentos estruturais das mais diversas formas, como por exemplo: a manifestação da escoliose em região de coluna torácica, resultando em deformidade da caixa torácica, podendo assim comprometer a expansibilidade pulmonar.
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Radiografia de uma pessoa com escoliose. Foto: Puwadol Jaturawutthichai / Shutterstock.com
A rotação do corpo da vértebra relaciona-se com a convexidade e a concavidade da curva. Quando a postura é analisada, percebe-se que a musculatura da concavidade se apresentarão sempre em padrão de encurtamento, diferente da musculatura da convexidade, que normalmente encontram-se em padrão de alongamento. Por isso, o nome da escoliose sempre levará em consideração a convexidade que se acrescenta na curvatura escoliótica. Um exemplo que pode ser utilizado é quando se observa a escoliose na região torácica com convexidade à esquerda, fala-se que é uma escoliose torácica esquerda.
A escoliose sempre foi vista como uma condição que apresenta deformidades, apresentando ares de condição permanente. Devido à rotação acompanhada da curvatura escoliótica, e por muito tempo diversos autores julgavam ser adaptações posturais irreversíveis e com pouquíssima possibilidade de diminuição dos ângulos da curvatura. Antigamente, nem se cogitavam as possibilidades de tratamento com recursos da fisioterapia. Antigamente, falava-se apenas no tratamento com a utilização de dispositivos de correção, como o colete de Milwaukee, eletroterapia e exercícios físicos. Porém, atualmente sabe-se da importância da utilização de recursos com grandes resultados dentro das técnicas fisioterapêuticas.
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Conforme o indivíduo ganha estatura durante o processo de crescimento, a perda de flexibilidade gradativa faz com que as inclinações e rotações possam ocorrer por diversos motivos, dentre eles a força muscular compensatória, encurtamento de cadeias musculares, longos períodos em uma mesma postura, utilização excessiva de recursos que provoquem a compensação postural, carregar peso de forma inadequada, bem como o crescimento rápido em um curto período de tempo.
Há diferentes tipos de escoliose, onde podem ser citadas as seguintes características:
Unilateral com hipertonia de romboide;
Unilateral com hipertonia de trapézio;
Unilateral com hipertonia em eretor e deltoide posterior;
Unilateral com hipertonia em músculos eretores e quadrado lombar;
Quanto aos tipos de escoliose, podem ser citados:
Escoliose congênita: adaptação associada à má formação das vértebras da coluna, fusão óssea das vértebras, podendo associar-se �� fusão dos ossos da costela durante o desenvolvimento fetal;
Escoliose neuromuscular: causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares, apresentando a fraqueza muscular e tônus compensatório em regiões específicas da coluna, bem como através da manifestação de patologias como distrofia muscular, espinha bífida e poliomielite.
Escoliose idiopática: não possui causa conhecida;
Os sintomas caracterizam-se pela balística alterada, movimentos compensatórios, dores intensas, podendo comprometer expansibilidade pulmonar. Porém, as adaptações posturais podem ser melhores visualizadas quando se realizam exames de imagem, onde se avaliam as adaptações estáticas. Durante o processo de avaliação postural, podem ser visualizadas as adaptações posturais dinâmicas e estáticas, facilitando assim para o profissional entender quais serão as melhores intervenções a serem realizadas para o tratamento da patologia.
O tratamento cirúrgico geralmente é sugerido quando há angulação acima de 40º graus. Quando há a possibilidade de realizar o tratamento através da fisioterapia, podem ser escolhidos diversos recursos para a correção postural, podendo variar entre recursos de analgesia, eletroterapia, termoterapia, cinesioterapia, até técnicas mais específicas como pilates, RPG, treinamento funcional, musculação terapêutica, dentre outros recursos que fazem com que a abordagem multidisciplinar seja necessária e mais eficaz quando se trata da particularidade de cada indivíduo.
Bibliografia:
https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/75631/79177
https://www.sbahq.org/wp-content/uploads/2016/06/ddb2af5b3275971372cdca63a4f569d9-318-Correcao-cirurgica-da-escoliose.pdf
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Coluna Espaço Aberto
Já passamos por isso e agora são os jovens que convivem com uma doença que atinge quase 5% da população mundial APELIDO Não são um nem dois, os amigos que conheço que quando garoto eram chamados de corcunda. Eu também cheguei a ouvir isso por conta da postura não ereta de andar. "GRAÇA" Embora isso sempre tenha sido motivo de gozação entre a molecada da escola ou futebol – jamais foi encarado como pejorativo ou de menosprezo – nunca se levou muito a sério o andar corcunda da piazada. GRAVE Apesar de todas as brincadeiras que se fazia sobre Escoliose, inclusive com meninas da turma que também tinham postura torta, ou aparente deformidade na coluna, o problema não tem nada de engraçado. É mais sério do que possamos imaginar. DOENÇA A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é uma deformidade da coluna vertebral e do tronco que afeta crianças e adolescentes aparentemente saudáveis, sendo a maioria meninas. ADOLESCÊNCIA A doença pode progredir durante os rápidos períodos de crescimento e atinge entre 2% e 4% da população. No Brasil isso representa 6 milhões de pessoas. EXAME O principal aliado do tratamento para a EIA é o diagnóstico, pois mais de 99% dos casos, quando detectados precocemente, têm a deformidade estabilizada por meio de tratamento conservador (não cirúrgico) específico para a doença. "OPERAÇÃO" No entanto, no Brasil, o diagnóstico tardio e a não realização de tratamento conservador adequado têm levado um grande contingente de adolescentes à cirurgia, uma intervenção altamente complexa e com riscos. ESTUDO Uma pesquisa recente sobre o tema tenta explicar quais são os fatores que têm impedido o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença no país. FINALIDADE O objetivo geral do projeto é contribuir no desenvolvimento de estratégias para o diagnóstico e tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) no Sistema Único de Saúde (SUS), sob o princípio da integralidade do cuidado. ANÁLISE Os estudos buscam compreender a situação do tratamento de escoliose no Brasil, tendo como base dados estatísticos, análise documental e revisão de literatura. TRATAMENTO APLICADO Diante disso, a proposta é analisar as percepções de pacientes, familiares e profissionais de saúde sobre a escoliose, em relação aos itinerários terapêuticos vivenciados. CORPO A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é uma alteração da coluna vertebral e do tronco, tridimensional, que afeta crianças e adolescentes, sendo a maioria meninas (cerca de 80%). RAPIDEZ A EIA, que corresponde a cerca de 80% das escolioses, progride durante os rápidos períodos de crescimento, conhecidos como "estirões de crescimento", e tem algo grau de evolução. RISCOS Se não tratada, pode progredir a um nível que afeta órgãos como coração e pulmão, levando a condições incapacitantes. O que se observa mais frequentemente, além dos comprometimentos de saúde, é o impacto psicológico que ela causa, pois afeta a autoestima, os processos de sociabilidade, condições de estudo e trabalho, especialmente a longo prazo. TEMPO O tratamento de crianças e adolescentes com escoliose é uma corrida contra o tempo. Quanto antes detectada, isto é, no início de sua evolução, maior a possibilidade que o tratamento conservador seja eficiente e consiga controlar a progressão da curva. "GINÁSTICA" O tratamento conservador significa a realização de exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose e o uso de órtese com correção 3D que, comprovadamente em vários estudos, são muito eficientes. AVALIAÇÃO Se a escoliose já está em alto grau, a cirurgia é a principal alternativa. É uma cirurgia complexa, com riscos significativos. Mas, segundo a literatura, apenas 0,3% dos casos precisam de cirurgia, pois, mesmo com tratamento conservador, a progressão atinge um patamar muito alto. 8 ANOS NA FILA No entanto, no Brasil, a cirurgia tem sido indicada como o tratamento mais frequente. E, o pior, há filas no SUS que podem chegar a até oito anos de espera, o que, evidentemente, agrava muitíssimo a escoliose. OPINIÃO Na mesma linha de outras doenças conhecidas, os pacientes com problemas de Escoliose que dependem do Serviço Público de Saúde, infelizmente aumentam a fila de doentes desolados que precisam se conformar com uma longa espera. GOVERNO FEDERAL Se servir como consolo aos milhões de doentes espalhados pelo Brasil, o O Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) recebeu em 2023 o maior investimento já disponibilizado anualmente pelo Ministério da Saúde, de R$ 657 milhões, inseridos no Novo PAC. RECORDE O desempenho recorde foi obtido com uma série de esforços, que envolveram o aumento da capacidade produtiva de medicamentos em Farmanguinhos (da Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz), desenvolvimento de produtos de terapia celular avançada para câncer e plataforma tecnológica inovadora em RNAm, com o Instituto Butantan e Biomanguinhos/Fiocruz, nova plataforma para soros, além de investimento em inovação para dispositivos médicos e equipamentos, com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). PREVISÃO Entre 2024 e 2026, a estimativa do Ministério da Saúde é investir mais de R$ 8,1 bilhões no CEIS. Com esse investimento, o governo avança na estratégia para reindustrialização do país em um dos setores mais importantes para a política industrial brasileira, a saúde. PRIVADO Além do recurso do Ministério da Saúde, há previsão de investimentos privados e oriundos de financiamento público de outros órgãos para produção e inovação, totalizando R$ 42,1 bilhões em quatro anos. Read the full article
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Bico de Papagaio – O Que é, Sintomas e Tratamento
O bico de papagaio, chamado também de osteófito, é uma condição em que se forma uma protuberância óssea geralmente entre 2 ossos que se juntam em uma mesma articulação. Trata-se de um problema comum para pessoas com mais de 60 anos de idade, mas que também pode afetar indivíduos mais jovens.
Do contrário do que muita gente pensa, o bico de papagaio não é observado apenas na coluna, mas pode se desenvolver em praticamente qualquer lugar do corpo.
Embora nem sempre cause dor, o bico de papagaio causa alguns sintomas característicos que serão mostrados abaixo, assim como o modo de tratar a condição.
Bico de papagaio – O que é?
Conhecida como osteófito, esporão ósseo ou bico de papagaio, essa saliência formada entre os ossos pode prejudicar as articulações e os nervos ao redor dos ossos afetados.
Em grande parte dos casos, os esporões ósseos são bem pequenos com uma estrutura lisa e não causam sintomas. Apenas 40% dos idosos com 60 anos ou mais percebem sintomas de bico de papagaio e buscam tratamento. No entanto, eles podem ser notados visualmente dependendo do local onde se formam.
O bico de papagaio pode ser formado em várias regiões do corpo como o pescoço, os ombros, as mãos, os dedos, os joelhos, a coluna, a parte inferior das costas e os pés.
Se o bico de papagaio se formar na região as redor das articulações dos dedos, por exemplo, ele logo será notado pois pode prejudicar o movimento das mãos. Já nos joelhos, pode ocorrer dor ao movimentar a perna para um lado e para o outro. No ombro, também pode ocorrer dor e inchaço. No quadril, a presença de bico de papagaio pode limitar o movimento e causar dor.
Apesar de poder afetar várias partes do corpo, o mais comum é que o bico de papagaio seja formado na região da coluna vertebral. Nesse caso, os esporos se formam no interior de uma vértebra que acaba pressionando a medula espinhal e os nervos da coluna. Além de dor, isso pode resultar em dormência e formigamento na região das costas, dos braços e das pernas.
Possíveis causas
A coluna vertebral contém diversas vértebras que são separadas entre si por discos flexíveis compostos por colágeno e ligamentos. Esses discos servem como amortecedores para evitar o desgaste das vértebras e limitar os movimentos das articulações além do necessário. No entanto, com o passar dos anos ou por causa de lesões na região da coluna, pode ocorrer uma degeneração nos discos e nas articulações da região.
Essa degeneração dos discos acaba deixando as vértebras desprotegidas, o que gera um excesso de movimento na articulação. Para restringir o movimento e manter a articulação protegida de danos adicionais, o corpo começa a engrossar os ligamentos para manter os ossos unidos. Isso funciona, mas com o passar do tempo, os ligamentos mais grossos podem se calcificar, o que resulta em um bico de papagaio.
Basicamente, o bico de papagaio resulta de um dano ao redor das articulações que causa um crescimento excessivo de tecido ósseo.
Como é normal ocorrer um desgaste durante os anos de vida, as pessoas mais velhas são propensas a desenvolver essa condição.
Alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento precoce de bico de papagaio incluem:
Fatores hereditários;
Nutrição inadequada;
Obesidade;
Má postura;
Sedentarismo;
Doenças como escoliose, artrite reumatoide, osteoartrite, hiperostose esquelética idiopática difusa, estenose espinhal, espondilite anquilosante, gota e lúpus;
Traumas físicos como lesões sofridas em esportes ou acidentes.
Pessoas que sofrem de osteoartrite ou artrite reumatoide, condições inflamatórias que causam dor e rigidez nas articulações também são mais propensas a desenvolver bico de papagaio.
Na artrite reumatoide, por exemplo, a articulação inflamada pode apresentar desgaste na cartilagem dos ossos, deixando os ossos desprotegidos. Ao tentar reparar a cartilagem danificada, o corpo produz mais material ósseo, o que pode resultar no crescimento de esporões ósseos.
Sintomas
Muitas pessoas pensam que sentir dor nas costas ou na coluna é um sintoma de bico de papagaio, mas nem sempre a condição causa sintomas perceptíveis. A dor geralmente se refere a condições adjacentes como uma artrite, por exemplo, mas não ao bico de papagaio em si.
Os sintomas só serão observados quando o bico de papagaio se forma em um local que acaba prejudicando outras estruturas do organismo, como pressionando os nervos ou ossos, por exemplo. Nesses casos, é possível que o paciente sinta:
Dor que pode irradiar para outras partes do corpo;
Rigidez;
Espasmos musculares;
Cãibras;
Dificuldade de movimentos ou de locomoção que geralmente afetam a perna, o joelho ou o quadril;
Fraqueza;
Dormência ou formigamento nos membros devido à compressão nos nervos da coluna;
Inchaço nas articulações.
Se certos nervos da coluna forem comprimidos pelo bico de papagaio, pode ocorrer também dificuldade em controlar as funções da bexiga e do intestino, mas raramente problemas como esse são observados.
Diagnóstico
O diagnóstico precoce é muito importante para obter um tratamento eficaz. Assim, procure um médico se sentir qualquer tipo de desconforto, dor ou rigidez nas articulações.
Como os sintomas nem sempre são observados e tratam-se de sintomas comuns a outras condições de saúde, o bico de papagaio não é tão facilmente diagnosticado. Quando não existem sintomas, o bico de papagaio dificilmente será identificado, a menos que seja descoberto por acaso em algum exame de imagem realizado por outro motivo. No entanto, quando há inchaço, dor ou dificuldades de movimentos em determinadas articulações, o médico já pode suspeitar sobre a presença de um osteófito.
O primeiro a ser feito é um exame físico em que o médico deve apalpar as articulações e descobrir onde o paciente está sentindo dor. Além disso, o profissional deve fazer uma análise dos sintomas e do histórico médico e familiar. Normalmente, um reumatologista é o especialista indicado para diagnosticar o esporão ósseo. Ortopedistas também podem auxiliar no diagnóstico.
Uma vez que o local for encontrado, o bico de papagaio pode ser facilmente identificado por meio de exames de imagem como raios X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Os raios X ajudam a visualizar alterações na estrutura óssea, já a ressonância magnética fornece imagens detalhadas dos tecidos moles como os ligamentos e as cartilagens, enquanto que a tomografia computadorizada dá informações mais detalhadas sobre os ossos e tecidos em geral.
Como complemento, também é possível que o especialista solicite testes eletrocondutivos que servem para avaliar o estado dos nervos e identificar se o bico de papagaio causou algum dano na medula espinhal.
Embora esses exames de imagem sejam úteis na identificação de bicos de papagaio, eles não servem para diagnosticar condições subjacentes como artrite reumatoide ou outras condições de saúde que podem ter desencadeado a formação dos osteófitos, sendo necessário que o médico faça investigações mais detalhadas.
Tratamento
Em muitos casos, os bicos de papagaio não precisam de tratamento por não causarem nenhum sintoma ou danos à saúde. No entanto, uma vez que sejam identificados sintomas ou problemas relacionados à presença do osteófito, é preciso interferir com um tratamento adequado.
O uso de medicamentos como anti-inflamatórios como o ibuprofeno, analgésicos como o paracetamol ou naproxeno sódico ou relaxantes musculares por 4 a 6 semanas costuma dar conta de suprimir os sintomas e controlar qualquer tipo de inflamação.
Além dos remédios prescritos por um médico, é importante repousar para que o corpo tenha tempo de focar na recuperação. Após essa etapa, pode ser necessário que o paciente faça terapias de reabilitação que podem incluir sessões de fisioterapia ou de quiropraxia. Esses tratamentos ajudam a melhorar a flexibilidade, o movimento e a força nos membros afetados.
Em casos mais graves, pode ser necessário aplicar injeções contendo esteroides como a cortisona para agir mais rapidamente na inflamação, reduzindo quase que instantaneamente a dor e o inchaço. No entanto, não é indicado tomar mais do que 3 dessas injeções em uma mesma articulação durante o período de um ano, devido aos graves efeitos colaterais que os esteroides podem causar.
Além do tratamento sintomático, é essencial descobrir o que causou o bico de papagaio e tratar a causa. Por exemplo, se o seu bico de papagaio foi formado por causa de uma artrite, é indispensável que o tratamento para artrite seja seguido para evitar o surgimento de novos osteófitos.
Intervenção cirúrgica
Cirurgias como a artroscopia ou a laminectomiam pode ser indicadas para remover um bico de papagaio que esteja causando danos muito graves. Geralmente, a cirurgia só é indicada quando há risco de danos neurológicos severos ou se o problema está afetando muito a qualidade de vida do paciente.
Como o bico de papagaio afeta mais as pessoas mais velhas, há uma série de agravantes que precisam ser levados em consideração antes de realizar uma cirurgia como a pré-existência de diabetes, pressão arterial alta, doenças cardíacas e a própria idade.
Assim, é muito importante discutir com a equipe médica os riscos e benefícios associado à cirurgia e tomar a melhor decisão possível.
Outras dicas
Perder peso pode ser interessante para aliviar a tensão sobre as articulações mesmo que você não sinta dor;
Praticar atividades físicas, respeitando suas limitações, é importante para fortalecer os músculos ao redor das articulações;
Usar sapatos confortáveis e de baixo impacto podem ajudar a diminuir as dores e os impactos sobre as articulações;
Tenha uma dieta saudável que inclua nutrientes importantes para a proteção óssea como o cálcio e a vitamina D;
Manter a postura adequada ajuda não só na manutenção de problemas como na prevenção de bicos de papagaio.
Ao observar qualquer sintoma, procure seu médico. O quanto antes você descobrir o problema e a sua respectiva causa, mais eficaz será o tratamento e mais danos poderão ser evitados.
Referências adicionais:
https://www.webmd.com/pain-management/what-are-bone-spurs
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/bone-spurs/symptoms-causes/syc-20370212
https://www.nhs.uk/conditions/osteophyte/
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/bone-spurs/symptoms-causes/syc-20370212
https://orthoinfo.aaos.org/en/treatment/shoulder-arthroscopy
Você já tinha ouvido falar em bico de papagaio? Já sofreu com essa condição? Que sintomas sentia? Comente abaixo!
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Escoliose
Por Chris Woolston, MS
O que é escoliose?
Ninguém tem uma coluna completamente reta. Mesmo que você esteja tão rígido quanto uma prancha, as vértebras no meio das suas costas suavemente e naturalmente se curvam para dentro. Espinhas de algumas pessoas, no entanto, tomam um tipo diferente de turno. Além de se curvar para dentro, eles se curvam de um lado para o outro. Essa condição é chamada de escoliose, da palavra grega para torto, "skoliose".
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A maioria dos casos de escoliose é tão leve que eles nunca interferem na vida da pessoa. E graças à medicina moderna, até mesmo curvas sérias geralmente podem ser gerenciadas com sucesso.
Quem fica com escoliose?
A escoliose pode aparecer pela primeira vez em crianças pequenas ou até mesmo em crianças, mas na maioria das vezes aparece durante a infância média e tardia, quando a coluna - e o resto do corpo - passa por um surto de crescimento. Segundo a National Scoliosis Foundation, a escoliose afeta de 2 a 3% da população. Meninos e meninas são igualmente propensos a ter curvas menores, mas as curvas principais são cerca de oito vezes mais comuns em meninas. Escoliose geralmente é executado em famílias.
Quais são os sinais de escoliose?
A escoliose geralmente não causa dor ou limita os movimentos da criança, por isso é facilmente esquecida. A maioria das crianças recebe um diagnóstico durante uma rotina física. Mesmo assim, os pais alertas podem detectar sinais precoces: Os ombros de uma criança podem estar desiguais, uma ou ambas as omoplatas podem se destacar, a cintura pode estar torta, os quadris parecerem altos demais ou a criança pode se inclinar para um lado. Os pais devem estar especialmente atentos a esses problemas se alguém na família imediata já tiver escoliose. Se você notar assimetria, é uma boa ideia pedir ao médico para verificar.
Em adultos, casos graves de escoliose que não são tratados podem causar dor, deformidade ou problemas respiratórios no futuro.
O que causa escoliose?
Na maioria dos casos, a escoliose surge sem motivo aparente. Os médicos chamam isso de escoliose idiopática. (Idiopático é médico que significa "a causa é desconhecida".) Ocasionalmente, a escoliose é o resultado de uma doença, defeito de nascença (como paralisia cerebral) ou lesão da coluna vertebral. NÃO é causado por má postura.
Qual é o tratamento para escoliose?
A maioria das crianças com escoliose nunca precisa de tratamento porque a curva nas costas é muito pequena para causar problemas. Se o médico está preocupado que um problema possa estar se desenvolvendo, ele pode querer vê-lo a cada quatro ou seis meses durante a adolescência para se certificar de que a curva não está piorando.
Os médicos medem as curvas da coluna vertebral em graus. Se uma curva é bastante grande - entre 20 e 40 graus - e uma criança ainda está crescendo, o médico pode recomendar uma chave para evitar que a curva piore. O suporte mais comumente usado cabe sob o braço, não ao redor do pescoço, como nos modelos mais antigos. A criança pode precisar usá-lo por cerca de 16 horas todos os dias até que o crescimento pare. Alguns médicos também prescrevem um aparelho noturno. Qualquer suporte deve ser verificado regularmente para garantir que o ajuste seja o mais confortável possível.
Para escoliose leve, seu médico simplesmente usará "observação vigilante" e observação. Crianças com escoliose moderada a grave podem precisar usar uma órtese, e escoliose muito grave (uma curva de 40 a 50 graus) pode exigir cirurgia.
A maioria dos pacientes pode andar no dia seguinte à cirurgia e ir para casa dentro de quatro a cinco dias. Eles não terão que usar uma braçadeira, mas podem ter que evitar atividades vigorosas por nove a 12 meses. Mesmo depois desse tempo, eles podem não ser capazes de praticar esportes de alto contato como o futebol.
Existem outras maneiras de tratar a escoliose?
Aparelhos e cirurgia são os únicos tratamentos conhecidos para a escoliose. Algumas pessoas procuram ajuda de quiropráticos ou tentam programas de exercícios especiais, mas não há evidências de que essas abordagens possam corrigir a escoliose ou impedir que ela piore.
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Escoliose Toracolombar: Causas, Sintomas, Tratamento, Complicações, Diagnóstico
https://exenin.com/dor-nas-costas/meio-dor-nas-costas/escoliose-toracolombar/
Escoliose toracolombaré uma condição médica e é um tipo de escoliose em que o paciente tem uma curvatura anormal da coluna vertebral nos segmentos torácico e lombar da coluna, que contém as vértebras torácicas inferiores (meio das costas) e as vértebras lombares superiores (parte inferior das costas). A escoliose tóraco-lombar é geralmente uma condição congênita, ou seja, esta condição se desenvolve no útero durante a terceira a sexta semana de gestação. A escoliose toracolombar é comumente detectada no nascimento. A escoliose tóraco-lombar também pode ser de natureza neuromuscular ocorrendo como uma condição secundária e se desenvolvendo em conseqüência de outras condições médicas, como paralisia cerebral ou espinha bífida. Existem alguns casos de escoliose toracolombar para os quais a causa não é encontrada, isto é denominado como escoliose toracolombar idiopática.
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Vamos melhorar a postura? Falando de Fisioterapia Tema: ESCOLIOSE É uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras. Existem vários tipos de escoliose, sendo mais freqüentes os três citados abaixo: Escoliose congênita (de nascença) Escoliose Neuromuscular Escoliose idiopática Cada um dos tipos se comporta de uma maneira diferente em termos de evolução. Causas Confira as principais causas para os três tipos existentes de escoliose: A escoliose congênita decorre ou de um problema com a formação dos ossos da coluna vertebral (vértebras) ou de um problema de fusão dos ossos da coluna, podendo ou não estar associado a fusão de costelas durante o desenvolvimento do feto ou do recém-nascido. A escoliose neuromuscular é causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e pólio Somente a escoliose idiopática não possui causa conhecida. Fatores de risco Algumas pessoas são mais suscetíveis ao encurvamento da coluna. Alguns fatores são considerados de risco pelos médicos para o desenvolvimento de escoliose idiopática. Confira: Idade: Os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de crescimento, que costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos nove aos 15 anos) Sexo: Embora ambos os sexos possam ser afetados, as meninas possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna Histórico familiar. A escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família que possua antecedentes da deformidade Dr. Antonio Bento Acupuntura e Fisioterapia WhatsApp: 9 9699-1090 Fixo: 3402-3442 https://medicialternativa.wixsite.com/site https://www.instagram.com/p/BrSwHbrlt3Vci1LsGCXxbuMO2rxi9bTcNwVBpU0/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1i48yv229n78d
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O que é escoliose idiopática do adolescente?
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O ortopedista, especialista em cirurgia de coluna Rodrigo Souza Lima, explica o que é e como cuidar deste mal que afeta três vezes mais as meninas que os meninos. Confira também dicas de exercícios com o professor Webert Lucas, da Bodytech para manter a musculatura fortalecida e aliviar o problema
Quem vê a estudante Camila Castro de Almeida, 16, malhando não imagina o sufoco que ela passou há…
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